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SEM APLICAÇÃO
Por que aprender na Torah casos às vezes complicados que não serão jamais aplicados?
Alguns respondem a esta pergunta dizendo que “aguça a mente” . Mas a Hassidut não se contenta com esta explicação. No quinto capítulo do Tânya, o Rabi Chneur Zalman de Lyadi explica que a Torah é o espírito e a vontade de D’us, e que estudando-a, o Judeu se une com sua inteligência.
Qualquer que seja o caso estudado, que ele se aplique à vida diária ou que seja tão peculiar a ponto dos Sábios afirmarem que nunca se produziu nem jamais se produzirá; aquele que estuda tudo o que tem a ver consigo, assim como todas as suas possíveis conseqüências, adquire profundamente o espírito, a vontade e a inteligência de D’us.
O Rabi Yossef Its’hak (1880 – 1950) dava três razões pelas quais deve-se aprender a Torah:
1) Para conhecer a lei, a Hala’ha a ser aplicada na vida cotidiana.
2) Para cumprir a função da vinda da alma sobre a terra.
3) Para reforçar a alma divina que é alimentada espiritualmente pelo estudo da Torah.
É importante adotar uma hora regular para o estudo, pois aquele que estuda de forma séria e sistemática se transforma, e isso influencia igualmente os membros de sua família e aqueles que o rodeiam, criando no mundo uma aura de Torah.
“A honra do marido e do pai não vem apenas do fato dele prover financeiramente às necessidades da família, mas do fato dele estudar a Torah: isto lhe d uma aura totalmente diferente aos olhos de sua família e a paz reina dentro de casa”. (Likuteï Diburim 1. p10)
“Quando um Judeu volta à noite cansado de seu trabalho, mas faz questão de estudar diariamente a Torah, é a própria Torah que pleiteará a seu favor”. (Likuteï Diburim 1-126).
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