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Ressurreição

O Pensamento ‘chassidico destaca que a ressurreição será física. O corpo será reconstruído a partir de uma vértebra, chamada “Louz”, que recebe sua vitalidade da refeição do “Melavé Malka”, realizado no fim do Shabat. Na verdade, a alma recebe a elevação se cobrindo com um corpo e descendo nesse mundo material. Ora, sua recompensa só será concedida totalmente no mundo futuro (ver recompensa e punição). O corpo, para receber sua recompensa, deverá também  integrar-se ao mundo futuro. É por este motivo que a ressurreição deverá ser física.


Os escritos ‘chassidicos mostram que a ressurreição acontecerá várias vezes. Assim, desde a vinda do Mashiah, Moché e Aharon reviverão, sua presença sendo indispensável para a reconstrução do Templo Sagrado. A maioria dos judeus reviverá, entretanto no segundo período do mundo futuro.

Quando uma alma terá passado por várias vidas sucessivas (ver Guilgul), todos os corpos que ela terá morado reviverão na hora da ressurreição. Cada um dentre eles será animado pela parte dessa alma cuja elevação terá sido realizada por este corpo. Na verdade, a alma é, segundo a terminologia da Chassidut, uma “essência” e não um reflexo. Ora, o Baal Shem Tov ensina, ao citar o Rabbi Saadya Gaon,  que “quando possuímos uma parte da essência,  temos a sua totalidade”. Assim, uma parte da alma pode realizar todas as funções desta alma.


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